Amigo do campo, você já ouviu falar sobre manejo de pastagem?
Saber como ele funciona e como aplicá-lo na sua produção pecuária pode ser extremamente vantajoso. Essa técnica pode ser exatamente o que faltava para você começar a aumentar a produtividade de carne e leite por área.
Quer saber como tudo isso é possível? Então venha com a gente, continue a leitura desse artigo.
O que é manejo de pastagem?
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o manejo de pastagem é um conjunto de ações que visa obter do rebanho uma maior quantidade de carne e leite que um animal produz por área.
Isso tudo sendo feito sem afetar o desenvolvimento da forrageira, que é a planta que serve para a alimentação dos animais ou ao revestimento do local onde dorme o animal, e a qualidade do solo.
Mais para frente vamos falar sobre como exatamente esse manejo é feito.
Quais são as vantagens?
A principal vantagem é justamente o aumento da produtividade pecuária.
Adotar o manejo da pastagem ajuda a manter constante a produção de capim por unidade de área, conservando assim a qualidade do solo para que ele continue sendo produtivo.
Além disso, fazer o manejo também proporciona aos animais uma alimentação em
grande quantidade e qualidade nutritiva, mais regular durante o ano. Ou seja, isso tudo pode ser uma constante independentemente se estamos no verão ou no inverno.
A maior quantidade de matéria orgânica também auxilia a evitar a degradação da pastagem com o passar do tempo.
Como fazer o manejo de pastagem?
Agora vamos ao que interessa, como é feito o manejo da pastagem?
Ele funciona relacionando a taxa de lotação (que é a relação entre o número de unidades animais (UA) e a área por eles ocupada), os períodos de ocupação do espaço e os períodos de descanso desse espaço para recuperação do solo.
Existem várias estratégias de manejo de pastagem, cada uma com benefícios e desvantagens.
Para pensar em qual deve ser escolhida, primeiro devemos pensar na quantidade de animais, qual será o período de ocupação e qual será o período de descanso do solo.
Veja a seguir os tipos.
Pastejo contínuo
Nesse sistema os animais permanecem na mesma área de pastagem durante todo o ano.
Como os animais ficam por um longo período no mesmo lugar, esse tipo de sistema deve respeitar a capacidade de suporte da pastagem (a lotação deve estar abaixo da capacidade do pasto).
O suporte da pastagem é o número máximo de animais suportados pela pastagem. Para saber como calculá-la clique aqui.
Dessa forma, há menor competição entre os animais, e assim o rebanho consegue se alimentar de porções com qualidade superior à média do pasto.
Pastejo rotacionado
Nesse sistema a pastagem é subdividida em piquetes (áreas menores) que são utilizados um em seguida do outro, determinando períodos de ocupação e descanso da pastagem.
Este método de pastejo é utilizado geralmente em sistemas intensivos de produção. Ele demanda maior mão de obra e exige um manejo mais avançado da propriedade, com maior conhecimento técnico.
Manejo deferido
Nesse tipo de manejo, a pastagem é deixada em descanso, sem animais, por algum período de tempo.
Isso é feito para promover o acúmulo de forragem (capim), para que este seja usado posteriormente, quando houver a escassez de capim.
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Até a próxima!